O processo de criação: De que ele é feito ? Quando escrevi Clepsidra, meu primeiro trabalho publicado, muitas outras histórias já haviam sido inventadas e desinventadas no turbilhão da minha imaginação. Elas emergem e submergem lépidas, sem aviso e sem hora. Algumas delas são tão promissoras e acontecem em horas tão inusitadas que preciso acordar, parar de dirigir, deixar alguém falando sozinho... e tomá-las em minhas mãos como um menino que persegue uma pipa rodopiando no ar... antes que ela caia no mar.
Não uso blocos ou cadernetas. Apenas registro em algum lugar da memória que eu tenha certeza de que não se apagará. Enquanto isso o turbilhão incessante continua a revirar fragmentos de idéias em minha cabeça, conectando-se... emergindo... desconectando-se... submergindo... no inconsciente.
Não pretendo escrever o primeiro texto deste blog como um objetivo literário ou de marketing. Não quero revisá-lo! Quero que ele flua sem limites... sem gramática... como uma fotografia do meu coração.
As histórias que escrevo e escreverei serão sempre assim: Uma corajosa libertação da maior potência que o ser humano possui dentro de si. A sua imaginação.
E convido a todos que lerem esta primeira postagem, que a liberte! Libertem a sua imaginação das amarras do dia a dia... Da pressa que cauteriza nossa consciência... Dos paradigmas e prisões de nossos próprios conceitos!
Fugir do óbvio.
Sermos gente, de novo.
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