Um fato notável tem acontecido neste início de século.
Estamos vivendo uma época de nostalgia de um passado que parece muito mais promissor do que o futuro.
A minha tese é que o 11 de setembro e o medo das conseqüências do aquecimento global mataram o futuro.
Lembro da minha infância e adolescência em frente à TV, fascinado com as aventuras futurísticas de Starwars e de 2001, Uma Odisséia no Espaço, imaginando um futuro de carros voadores, naves cruzando as galáxias e a monotonia dos trajes prateados.
2001, já passou...
2010, está chegando...
Lamentavelmente, ainda não temos naves cruzando o espaço: temos um mundo ainda chocado como a capacidade destrutiva humana, revelada na queda das Torres Gêmeas e assombrado com a perspectiva cada vez mais palpável de uma mudança climática irreversível.
Antes, tinha sonhos com o futuro.
Hoje, preocupo-me com ele....
Mas não cesso de SONHAR!
Muitos dos meus leitores elogiam a minha capacidade de antever o futuro, locando JANAÍNA E A CHUVA no início do século XXII.
Como fui capaz? Não fiz nada demais... apenas deixei a imaginação fluir e construi as realidades como bem desejei.
Apenas como um cenário para as histórias de amor das minhas personagens.
Em meu futuro, não vejo um planeta destruído pelo aquecimento global ou chagado por trágicas guerras.
Mas, um mundo de céus azuis, campos verdejantes, praias de espumas carinhosas...
Cenários perfeitos para amores intensos e vidas em plenitude.
Um mundo possivel? Acho que sim...
Sou um otimista incorrigível.
Espero que, ao menos desta vez,
A Vida imite a Arte.
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